Este artigo destaca a importância de experiências emocionais e conectivas na educação, especialmente na educação em direitos humanos. A capacidade de criar situações que gerem forte comprometimento e mudança de pensamento é desafiadora, mas crucial. O texto defende a utilização da arte nesse contexto, buscando estabelecer conexões que promovam a empatia, o reconhecimento mútuo e a compreensão das histórias e perspectivas dos outros.
O artigo explora a ideia de imaginação narrativa, conceito defendido por Martha Nussbaum, que destaca a importância das artes para desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro. A relação entre arte e direitos humanos é examinada, considerando o potencial da arte para gerar experiências estéticas que transformam e promovem a empatia.
A metodologia para usar a arte na educação em direitos humanos é discutida, enfatizando a necessidade de um planejamento cuidadoso, definição clara de temas, escolha de materiais motivadores e articulação dos temas com as obras escolhidas. O artigo também apresenta o trabalho do Instituto Aurora, que utiliza diversas formas de expressão artística em suas ações educativas.